Depois de estudar alguns anos no Colégio Agrícola de Lavras da Mangabeira, Paulo Danúbio se mudou para Fortaleza no início da década de setenta. No Liceu do Ceará, foi cursar o primeiro ano do ginasial – hoje sexta série do ensino fundamental.
O aluno, que mais tarde se formou em biologia pela Universidade Estadual do Ceará e se tornou um bem conceituado professor, adorava as aulas de ciências. Já nos primeiros dias, logo que chegou ao tradicional colégio da Capital Alencarina, buscou participar ativamente das aulas. Certo dia, a professora de ciências, falando sobre os aspectos alimentares e nutrição dos crustáceos, fez uma pergunta aos alunos:
- Quem aqui da sala já comeu Lagosta?
Para a surpresa da mestra, o aluno Paulo Danúbio foi o único a levantar o braço.
- Mas Paulo, você acabou de chegar do interior, não sabia que os crustáceos faziam parte da culinária de Várzea Alegre.
- Desculpa, professora, eu não entendi direito. Lagosta era uma jumentinha que vivia lá pelos tabuleiros perto do colégio agrícola das Lavras.
(imagem Google)
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