sábado, 7 de julho de 2012

620 - O FILHO OBEDIENTE (Pedra de Clarianã há dois anos)






       O simpático José Teixeira de Morais foi um próspero comerciante de Várzea Alegre. De boa prosa e humor refinado, cultivou muitas amizades durante toda sua vida.


        Zé Teixeira, como conhecido, sempre viajava a negócios para a progressista cidade do Crato. Nessas idas à “Capital do Cariri”, além dos contatos comerciais, o varzealegrense aproveitava para manter outros contatos.


          No início da década de 1950, à época casado com Amélia Ribeiro Teixeira, o comerciante fez uma das viagens de negócios ao Crato. No fim da tarde, namorava em um banco da praça com uma jovem cratense quando passou uma varzealegrense e criticou:


         - Eita, Zé Teixeira! Quando eu chegar em Várzea Alegre vou contar a dona Amelinha.


          Antes que a nova namorada descobrisse que era casado, o baixinho e espirituoso Zé Teixeira logo respondeu para a conterrânea:


          - Tem nada não. Mamãe não se importa que eu namore não. Mamãe só acha ruim quando eu bebo ou fumo.


Colaboração: Régis Teixeira Leandro
(imagem Google)

Nenhum comentário:

Postar um comentário