Na primeira metade do século passado os namoros atendiam a costumes bem diferentes da maioria dos relacionamentos de hoje. Não
começava sem a autorização dos pais, e, antes do casamento, o máximo de
intimidade que ocorria era um beijo furtado nos raros momentos em que os jovens
conseguiam permanecer a sós.
Naquela época, em Várzea Alegre, tradicional município do
sertão cearense, o namoro também obedecia a rígidas e intransponíveis regras de
respeito. Contudo, mesmo com todas essas duras normas de comportamento, o
jovem e solteiro varzealegrense José Odimar Correia conseguiu manter ao mesmo tempo o namoro com duas moças da cidade.
Certa tarde, uma das namoradas de Zé Odimar,
desconfiando que o seu pretendente mantinha outro relacionamento, com olhar
sério e triste, cobrou:
- Zé, seja sincero. Você tá namorando comigo é pra casar ou
é pra quê mesmo?
- O jovem Zé Odimar, com a espirituosidade que marcaria a sua
vida, imediatamente respondeu:
- É pra quê mesmo.
Colaboração: José Solário
Macedo Crispin (Bibi)
Imagem Google
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Para um bom entendedor,meia palavra basta e seu Ze Odmar sabia fazer isso com geande talento!Grande figura!
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