Noutra ocasião, numa viagem pra Fortaleza, no ônibus da empresa Vale do Jaguaribe, seguiam Antônio Ulisses e Gilson Primo.
Logo após o embarque que na época ocorria na Farmácia de Zé de Ginu, onde hoje funciona a bombonière de propriedade de Samuel Quereno de Oliveira ,os dois foram debulhando conversa e falando da vida alheia. Depois de umas amoladas tesouradas, Gilson disse:
— Antônio Ulisses, vamos deixar os outros do lado, tá na hora de começar a falar de Irapuan.
No que o companheiro de viagem acrescentou:
— Agora não, Gilson, tenha paciência, pra tratar de Irapuan nós temos que esperar as longas retas da BR 116.
* extraído do Livro Conte Essa, Conte Aquela – Histórias de Antônio Ulisses.
Ilustração: Edricy França
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