Em fevereiro de 1991 cheguei a Macapá. Além de perceber imediatamente a simpatia e hospitalidade do povo amapaense também fui recebido por fortes chuvas. Gostei. Não poderia ser diferente, pois cearense do sertão adora tempo chuvoso e calor humano.
Não demorei a descobrir que além de dar nome a uma majestosa fortaleza, construção símbolo do Amapá, São José era padroeiro de Macapá. Bela coincidência, pois o homem descrito nas escrituras sagradas como justo, obediente e trabalhador, também fora escolhido padroeiro do Ceará.
Chegou março e no dia 19, como nos outros dias do mês, caiu muita água dos céus de Macapá. Fiquei esperançoso, pois esse dia serve de referência para os cearenses na previsão da estação invernosa. Chover no dia de São José é sinal de um ano de bom inverno e de muita fartura.
Poucos dias depois liguei para o Ceará para falar com minha querida avó Maria Amélia. Ansioso, fui logo dizendo:
- Vovó, este ano o inverno vai ser bom, caiu a maior chuva no dia de São José.
Porém, para minha surpresa, vovó falou:
- Meu fí, só se foi aí, pois aqui não caiu um pingo d’água. Faça uma prece para São José distribuir melhor essas chuvas com seus afilhados
Aqui em terras tucujus, e muita água xixica, parabéns seu Flávio
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ResponderExcluirKkkk kkkk,vovó quiz um inverno igualitário
ResponderExcluirObrigado amigo...
ResponderExcluirLegal esse conto, o São José bem que poderia distribuir melhor essas águas
ResponderExcluirTalvez por ser macapaense, tenho grande apreço por São José, embora não seja mais católica. Seus dias chuvosos são os melhores! Viva São José! ❤️
ResponderExcluirAinda não choveu hoje. Grande abraço, meu amigo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRecordei-me da velha história da Pedra do Guindaste na versão do saudoso Joseli dias em seu livro.
ResponderExcluirkkk... cobrando os direitos.
ResponderExcluirAmapaense povo acolhedor
ResponderExcluir☂️☺️👏🏾👏🏾👏🏾
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