O bar
de Francisco Gregório da Costa, conhecido como Nego de Aninha, marcou várias gerações da cidade cearense de Várzea
Alegre. Até hoje o estabelecimento funciona e conta com um bom número de fiéis
clientes, mas em novo endereço, na Rua do Figueredo.
Há
alguns anos, em uma manhã de sábado, enquanto o simpático proprietário conversava
com amigos na bem frequentada calçada do comércio, um grupo de jovens varzealegrenses, entre
eles Francisco Serafim, bebia cerveja, contava histórias e se divertia no
balcão do Bar de Nego. Quando um daqueles
clientes pedia mais uma bebida, o despreocupado dono do Bar gritava da calçada:
-
Serafim, pegue aí no congelador...
Após
algumas horas, a turma decidiu encerrar
a farra e pediu a conta. Mais uma vez, o sossegado Nego de Aninha, sentado, com uma perna cruzada sobre a outra, sem
querer se desligar do interessante papo com os amigos, gritou da calçada:
-
Veja aí quanto deu, Serafim.
A
animada turma então fez a soma, arrecadou o dinheiro, e, na porta do Bar, pagou
a conta a Nego.
Alguns
dias depois, Serafim passava de moto pela rua, quando Nego de Aninha, da porta do Bar, erguendo uma folha de papel na mão, lembrando umas
das regras da operação matemática, gritou:
- Ei, Serafim, aquele um da conta de somar que você fez não subiu não...
Colaboração: Carlos Leandro
da Silva (Carlin de Dalva)
(imagem Google)
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