Nos
dias atuais, a maioria dos veículos trazem o ar-condicionado como equipamento de
série. Até mesmo alguns tratores e máquinas agrícolas saem de fábrica com o
cômodo acessório.
No Norte e Nordeste, o aparelho veicular caiu no gosto de todos e passou a ser
usado frequentemente para aliviar o forte calor que assola aquelas
regiões brasileiras o ano todo.
No final
do século passado, meu querido pai, Luiz Cavalcante, também conhecido como Luiz Silvino, adquiriu pela primeira vez
um carro com o confortável equipamento. Tratava-se de uma belina II, já usada, automóvel da montadora americana Ford.
Estreiamos
a nova aquisição com uma pequena viagem de Várzea Alegre ao Iguatu, quente município cearense localizado às margens do Rio Jaguaribe. Na cidade, por volta do meio-dia, após
algumas compras no movimentado centro comercial, sentindo um calor de quase quarenta graus e desejando curtir a confortável novidade,
sugeri:
- Papai, bora ligar
o ar-condicionado. Tá quente demais aqui no Iguatu!!!!
Meu velho pai, bodegueiro econômico e controlado, imaginando um gasto
extra de combustível para girar o moderno acessório, justificou:
- Meu fii, esse
ar-condicionado cansa muito o motô. É melhor abrir o quebra-vento…
(imagem Google)
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