terça-feira, 14 de junho de 2016

925 - DO AÇAÍ AO CHIMARRÃO

-->


No rastro do famoso ditado popular “do Oiapoque ao Chuí”, eu, minha esposa Eliziê e vários amigos, como Ângelo, Paulo, Ilza e Tânia, no último final de semana, cruzamos o continental território brasileiro, do Amapá ao Rio Grande do Sul.


Após meses de dedicada preparação, a equipe amapaense, na manhã gelada de domingo, encarou corajosamente e cumpriu honradamente o desafio de correr os 42 km da Maratona Internacional de Porto Alegre. Os treinos exaustivos no calor da nossa região banhada pelo gigantesco Rio Amazonas premiou o destacado desempenho dos atletas na corrida iniciada na congelante beira do grande Rio-Lago Guaíba.


Os poucos dias na acolhedora capital gaúcha não serviram apenas para participação na tradicional corrida de rua. Provamos do delicioso churrasco, assistimos a vistosos espetáculos de danças tradicionais, conversamos no Mercado Público com o conhecido Gaúcho do Beira-Rio, nos encantamos com o moderno estádio do Internacional, visitamos belíssimos espaços como a histórica Casa de Cultura Mario Quintana e encontramos e conhecemos corredores de todo o país.


Eu, embora inscrito na meia, preferi participar da Maratona de uma forma diferente, seguindo, de bicicleta, os corredores, e, registrando as imagens da inesquecível manhã de 12 de junho de 2016. Como os sete mil e quinhentos corredores, sofri com a temperatura próxima a zero grau, mas me senti aquecido com a emoção e desenvoltura dos nossos atletas.


Na segunda, os corredores, orgulhosos, trouxeram no estufado peito suas medalhas na triunfante volta ao Amapá. Eu, comemorei tudo isso, e, principalmente, o retorno ao nosso calor equatorial, pois, pude, finalmente, em solo tucujus,  rever o meu pinto e tomar um demorado e refrescante banho.
(imagem Google)