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No rastro do famoso ditado popular “do Oiapoque ao Chuí”, eu,
minha esposa Eliziê e vários amigos, como Ângelo, Paulo, Ilza e Tânia, no
último final de semana, cruzamos o continental território brasileiro, do Amapá ao
Rio Grande do Sul.
Após meses de dedicada preparação, a equipe amapaense, na
manhã gelada de domingo, encarou corajosamente e cumpriu honradamente o desafio
de correr os 42 km da Maratona Internacional de Porto Alegre. Os treinos
exaustivos no calor da nossa região banhada pelo gigantesco Rio Amazonas
premiou o destacado desempenho dos atletas na corrida iniciada na congelante
beira do grande Rio-Lago Guaíba.
Os poucos dias na acolhedora capital gaúcha não serviram
apenas para participação na tradicional corrida de rua. Provamos do delicioso churrasco,
assistimos a vistosos espetáculos de danças tradicionais, conversamos no Mercado Público com o conhecido Gaúcho do Beira-Rio, nos encantamos com o moderno estádio do Internacional, visitamos belíssimos
espaços como a histórica Casa de Cultura Mario Quintana e encontramos e
conhecemos corredores de todo o país.
Eu, embora inscrito na meia, preferi participar da Maratona
de uma forma diferente, seguindo, de bicicleta, os corredores, e, registrando
as imagens da inesquecível manhã de 12 de junho de 2016. Como os sete mil e
quinhentos corredores, sofri com a temperatura próxima a zero grau, mas me
senti aquecido com a emoção e desenvoltura
dos nossos atletas.
Na segunda, os corredores, orgulhosos, trouxeram no
estufado peito suas medalhas na triunfante volta ao Amapá. Eu, comemorei tudo
isso, e, principalmente, o retorno ao nosso calor equatorial, pois, pude, finalmente,
em solo tucujus, rever o meu pinto e tomar um demorado e
refrescante banho.
(imagem
Google)