Na primeira edição do festival de música idealizado pelo empresário
Roberto Medina, em 1985, eu, lá no Ceará, sonhei em assistir ao vivo, aos shows
de Queen, Rod Stewart, Barão Vermelho, Alceu Valença, Paralamas do Sucesso e muitos
outros.
Passaram várias edições para que eu
realizasse em 2017 o sonho do jovem cearense e curtisse o desejado Rock In Rio. As atrações mudaram, o
público mudou, eu mudei e o amor às minhas filhas Alice Maria e Ana Luiza me
levou ao Rio de Janeiro. As duas adolescentes escolheram as datas com espetáculos de Shawn Mendes, 5 Seconds Of Summer,
Maroon 5, Fergie, Whindersson Nunes, Skank e Ivete.
No sítio eletrônico do festival, não
consegui os concorridos ingressos do segundo dia, justamente na data onde se
apresentaria o canadense de 19 anos, Shawn Mendes, principal atração do festival para as minhas
filhas e para milhões de outras adolescentes do planeta. Mas, no Rio, a preço
de ouro, de cambistas, adquiri os ingressos do dia tão desejado.
Na véspera do show de abertura recebemos a
triste notícia do cancelamento da apresentação de Lady Gaga. Uma grande decepção que virou festa em frente ao hotel
reservado para a estrela pop. Se não veríamos a famosa novaiorquina, vibramos ao assistir
na calcada de Ipanema a performance da divertida cover brasileira Penelopy Jean, que
roubou a cena do dia e depois subiu aos palcos do Rock In Rio.
Este ano, estrelas da internet também
brilharam, como Whindersson Nunes que juntou multidão para ouvir suas divertidas
paródias. Numa delas, o fenômeno piauiense
ensina a cantar em inglês com a música "não sei o que lá", recriando
famosa obra da banda americana Guns N' Roses.
Depois de dois dias de grandes
espetáculos, volto pra casa, em Macapá, na companhia de Alice Maria e Ana Luiza com a
bagagem abarrotada de emoções e
lembranças. Espero que em 2030 ainda
tenha força e energia para voltar ao Rock
in Rio e refazer a divertida e emocionante viagem, dessa vez acompanhando nossa
filha caçula Ana Flávia, que hoje conta com apenas 2 anos de idade.
(imagem Google)