Era um final de tarde, quando um esfomeado rapaz entrou apressadamente
na pequena e modesta lanchonete. Apontando para a estufa quase vazia, perguntou:
- Essa coxinha é de hoje?
- Não é de ontem – respondeu, o funcionário.
- E esse pastel?
- De ontem também.
- Mas tem pão de hoje, né?
- Não. Só de ontem.
Impaciente, com tom depreciativo, o rapaz ironizou:
- Num tem nada de hoje nessa baiúca ?
O empregado, limpando o balcão com uma flanela, sem
levantar a cabeça, respondeu:
- Tem sim. Venha
amanhã que tem de hoje.
Colaboração:
Paulo Danúbio Carvalho Costa
(imagem
Google)
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