Baixinho,
gordo e careca serão sempre pontos de referência em meio a multidão. Para
mudar essa situação o gordo pode encarar um sofrível e difícil regime. Mas,
para os dois outros, as soluções são provisórias e contestáveis, como sapato com salto
embutido e peruca. Assim, a melhor alternativa é encarar a realidade com
alegria e bom humor.
Em
Várzea Alegre, principalmente nos feriados, o Mudo de Zé Peru, folclórico personagem da cidade do sertão
cearense, quando se encontra com meu irmão Luiz
Fernando, põe a mão à altura do peito, indicando com o gesto a minha pequena
estatura, e, forçando a voz, pergunta:
- Tadêêê? Tôtôssin ?
Mas
já me adaptei e me conformei com esses comentários. No início da década de 1990,
após concurso público, assumi o cargo de Delegado de Polícia no acolhedor Estado
Amapá. Investido na autoridade, exercendo importante função, com um revólver na
cintura, eu me imaginava bem mais alto. Até que um dia um cidadão entrou na
delegacia, bateu no meu ombro e perguntou:
-
Ei, Baixin. Cadê o Delegado?
(imagem Google)
Muito bom! Também já passei por isso, tipo "ei baixim cadê o professor Francisco" kkkkkkkkk
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