Em
Fortaleza, na década de 1980, morei com minha querida avó Maria Amélia em um
tranquilo e acolhedor apartamento do Bairro de Fátima. Naquela saudosa época, eu cursava o segundo
grau no Colégio Cearense Sagrado Coração e me preparava para o vestibular.
Minha
avó custeava as despesas com muita dificuldade, pois vivia
apenas com os parcos proventos de professora aposentada. Para tanto mantinha um
rigoroso controle sobre as despesas com o telefone, com a energia, e com os
mantimentos da casa.
Certa
manhã, eu estava no apartamento quando
me surpreendi com minha avó, nua, saindo toda ensaboada do banheiro social em
direção ao banheiro do quarto. Preocupado, pois ela contava com cerca de setenta
anos de idade e estava bem acima do peso, eu falei:
-
Vovó, a senhora vai acabar caindo. Fica passando de um banheiro pra outro
toda molhada e ensaboada...
Gilza,
antiga e fiel funcionária da casa, que observava tranquilamente a extravagante e arriscada cena de nudez, esclareceu:
- Flavin,
dona Maria tem muita pena do sabão omo. Pra não gastar o sabão em pó ela aproveita a espuma do sabonete do corpo dela e passa nas parede pra eu lavar os banheiro depois...
(imagem Google)
Santa sabedoria! Vivendo e aprendendo. Sera que vou copiar isso um dia?kkkkk
ResponderExcluirVeneide, eu tentei aplicar algumas vezes, mas não deu certo...KKKKKKKKK
ExcluirKKK
ResponderExcluirDr. Flávio, eu jurava q era controlado, mas, sua avó me colocou no bolso facinho facinho