No Brasil e em vários outros países, o 1º de maio, dia do trabalho, é
um feriado marcado por festas, manifestações e atos reivindicatórios.
Mas, atualmente, com o enorme crescimento das empresas, o contato entre
empregados e empregadores tornou-se muito mais raro. Patrão e
trabalhador só se comunicam por email, ofício circular e outros frios
instrumentos.
Em Várzea Alegre, no Sítio Bonizário*,
na segunda metade do século passado, uma relação de camaradagem entre
patrão e empregado marcou época. Por vários anos, a saudável convivência
entre José de Souza Lima(Pé Véi) e o produtor rural Francisco Fiúza de Lima (Fatico) deixou muitas e divertidas histórias.
Na década de setenta, bem cedo da manhã, Fatico pediu que Pé Véi
fosse ao mercado público, na sede do município, comprar um quilo de
carne de gado. Só por volta do meio-dia, com Risalva, esposa do patrão,
reclamando a chegada do tempero para o almoço, o empregado voltou ao
sítio trazendo a carne pendurada em um fio de palha. Ao ver a compra, Fatico reclamou:
- Pé Véi, eu pedi carne de gado e você trouxe de porco. Você num sabe que Risalva num come carne de porco?
- Sei sim, seu Fatico. Mas eu como... – Respondeu tranquilamente o empregado rural.
* Bonizário – Aprazível sítio de Várzea Alegre que recebeu o nome em homenagem à capital da Argentina, Buenos Aires.
Colaboraçao: Carlos Leandro da Silva (Carlin de Dalva)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,concoedo com a escolha de pe vei carne de porco é bom demais!
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