No final do século passado, o à época gerente de banco José
Laércio Costa possuiu um pequeno sítio no Canidezinho, distrito de Várzea Alegre,
onde viveu prazerosos momentos com familiares e amigos. Contudo, após sucessivas
dificuldades com os caseiros, o bancário parou de frequentar o terreno rural.
Certo dia, um desempregado buscou se informar porque o
portão da chácara vivia fechado e não mais havia movimento no local.
As informações confirmaram que Zé
Laércio tomara a difícil decisão por não encontrar uma pessoa com
responsabilidade suficiente para cuidar do sitio.
Interessado em ocupar a vaga de caseiro, o homem foi à sede
do município e encontrou José Laercio na agência bancária onde trabalhava. Ali,
o candidato a emprego se apresentou ao proprietário do terreno:
- Seu Zé Laércio, eu sôbe
que o sinhô tá sem ninguém no seu sitio e vim aqui no banco pro sinhô me
contratar. O sinhô num vai se arrepender. Eu tenho muita experiência como caseiro, sei plantar, brocar, cuidar da casa, tratar
dos animal...
José Laércio ouviu atentamente o candidato ao emprego e
respondeu:
- Rapaz, pois você é bom demais! Mas eu não vou lhe contratar não.
- Num entendi, seu Zé Laércio.
- Porque eu vou lhe
prejudicar. Os outros que vieram, no começo, eram todos iguais a você, bons demais, e depois ficaram ruins.
Eu num quero estragar você não...
Colaboração:
José Solário Macedo Crispim, Bibi
(imagem
Google)
Muito bom...quando a esmola é muita o santo desconfia
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