Logo após o seu casamento com Maria Aparecida Feitosa Costa, ocorrido em
1976, Antônio Ulisses foi residir na rua Coronel Pimpim, no imóvel onde hoje
funciona a Sorveteria Ki-Delícia.
Certa madrugada, foi acordado por sua esposa, que, assustada com um
estranho barulho, desconfiava que havia um ladrão dentro de casa.
Assim, Antônio Ulisses tomou coragem e foi ver o que acontecia. Na
cozinha, percebeu que o larápio havia desarrumado algumas coisas e preparado
outras para levar. Como a porta do banheiro estava entreaberta, desconfiou que
o ladrão estava naquele cômodo.
Empunhando uma faca tipo peixeira, decidiu enfrentar o meliante. Tentou
entrar no banheiro, mas o ladrão segurava a porta, impedindo sua passagem.
Disposto a encará-lo, Antônio Ulisses planejou empurrar a porta com força e
desferir uma única facada no perigoso bandido.
Não deu outra. Em uma ação rápida e eficiente, com extrema força,
empurrou com o ombro a porta do banheiro e desferiu um golpe transfixante na
barriga do elemento.
Felizmente não se tratava do larápio, a facada atravessou um saco com
roupa suja que sua esposa guardava pendurada dentro daquele cubículo. Era o
saco que impedia a total abertura da porta. Em vez de atingir o abdômen do
ladrão, furou várias peças de roupa, inclusive algumas das que mais gostava,
como a calça do conjunto de mescla azul que usara em seu casamento.
* extraído do livro "Conte Essa, Conte Aquela -
Histórias de Antônio Ulisses"
(imagem Google)
kkkkkkkkk depois te conto caso muito parecido.....mas estou com dúvidas, havia um larápio mesmo? Kkkjkkkk
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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