Por várias décadas do século passado, Francisco
Tavares Borges, conhecido como Bogin,
conduziu animais de carga pelas rudimentares estradas do Ceará, Piauí e Maranhão.
O tropeiro também negociava burros, jumentos e cavalos.
Certo dia, foi procurado em sua casa, no município cearense de Várzea Alegre, pelo
exigente agricultor Doca Nunes, que desejava comprar um animal:
- Tem um burro pra mim
vender? Pago à vista.
Negociante nato, o experiente Bogin indicou um velho animal que pastava em um quintal próximo. O
comprador se interessou e perguntou:
- Esse burro tem defeito?
- Só na sua vista. - Respondeu Borgin.
Doca Nunes pagou o preço pedido e a compra se efetivou.
Mas, dias depois, o agricultor voltou à casa do tropeiro e reclamou:
- Bogin, você
mim vendeu um burro cego. Vim desmanchar
o negócio...
- Eu avisei o defeito na vista dele.- Lembrou Bogin.
Doca Nunes coçou a cabeça e musmurou:
- Vixe, e num
era na nossa vista, não? Pensei que era só porque o burro é fêi que dói…
Colaboração:
Igor Borges
(Imagem
Google)
Essa foi boa.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk..... massa a história de meu Avó...
ResponderExcluirMassa demais a história de meu Avó... cabra mala... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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