terça-feira, 16 de agosto de 2016

935 - DELFONSO E O BOLO DE FORMIGA



Idelfonso Vieira Lima nos deixou, mas permaneceu em todos os que o conheceram a sensação de que ele cumpriu com méritos e simplicidade sua missão na Terra.

Homem de muita sabedoria e inesgotável bondade, desenvolveu e compartilhou com inúmeros jovens habilidades para a pintura, a escultura, a música e outras artes. Não bastasse, Delfonso adorava contar suas histórias, com um estilo próprio e bem-humorado.

Certa vez, na década de 1980, o conhecido artista varzealegrense comprou uma fatia de bolo fofo na Padaria e Lanchonete de Sinhô, localizada na antiga Rua Major Joaquim Alves, no centro da cidade cearense. Em vez de comer no local, Delfonso preferiu levar o bolo para o seu ateliê.

Dias após, Delfonso encontrou com Gean Claude, filho do proprietário e atendente da padaria, e comentou:

- Gean, naquele dia, quando eu lembrei de comer, o bolo tava chein daquelas formiguinhas pequenas. Fiquei com dó de não saborear o bolo. Mas tive uma ideia e todas as formiguinhas ligeiro desapareceram...

- E o que você fez, Delfonso ?? – Perguntou, o curioso Gean.

- Foi simples. Tirei os óculos...

(imagem Google)

Colaboração Gean Claude Alves de Holanda 

3 comentários:

  1. Flavim, trabalhei ainda uns dois anos com Delfonso.Sou muito grato por tudo o que ele me ensinou e, sempre que o via, dizia isso pessoalmente.

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  2. Kkkkkkk ... esse cara era dos meus ... " que os olhos não vêem o coração não sente " ... 😂😂😂😂😂... É isso aí

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