sexta-feira, 28 de maio de 2010

176 - O PODER DA CEGONHA



       No início do ano passado, depois de vários meses sem ver Elissandra, reencontrei minha atuante colega que acabara de ter um bebê. Observando-a, convenci-me de que a gravidez e a maternidade deixam as mulheres ainda mais bonitas e exuberantes.



       Esse encontro com a pernambucana Elissandra me fez lembrar o ocorrido no final da década de noventa na pequena Várzea Alegre.



       Meu tio materno, Antônio Ulisses, na calçada alta do seu escritório, sentado na sua cadeira de balanço, com sua visão crítica e sagaz, observava e tecia comentários sobre todos que caminhavam pela movimentada Rua dos Perus.



       Certa manhã, ali passou rapidamente a odontóloga Bertha Alexandre, em sua primeira aparição após o nascimento de sua filha Isadora. Meu tio, sempre muito observador e perspicaz, ao ver o corpo esguio, a elegância e a beleza da dentista mal saída do resguardo, comentou com seu inseparável amigo e ferreiro Chico Basil:



       - É danado! Bertha tem mininu e num despenteia nem o cabelo.


(imagem Google)

Nenhum comentário:

Postar um comentário