Na década de
oitenta, morei com minha avó Maria Amélia, em Fortaleza, no agradável e bem
localizado bairro de Fátima. Naquela tranquila parte da capital alencarina sempre viveram vários outros amigos e parentes
originários da nossa Várzea Alegre, cidade do sertão cearense.
Naquele
prestigiado bairro fortalezense, uma das casas mais frequentadas pelos varzealegrenses
se localizava na Avenida Visconde do Rio Branco. Ali residiam o casal Zé Cândido
e Glorinha Rolim e seus filhos Geraldo, Genival, George, Antônio Gil, Gotardo,
Gildásio, Noésia e Noélia. A residência da simpática e divertida família era
ponto de apoio e local de encontro de muitos conterrâneos. No simples e
acolhedor local não havia espaço para lamentações, tristeza ou preocupação.
Em uma tarde
de sábado, um conterrâneo chegou à residência de dona Glorinha e ao cruzar a
sempre aberta porta de entrada encontrou o lugar na maior festa. Todo mundo
bebendo, comendo, sorrindo e contando histórias. O visitante estranhou o
exagerado movimento e perguntou:
- Que é que
tão comemorando? Aqui tá ainda mais
animado...
Um dos
presentes, com o copo de cerveja na mão, demonstrando a espontaneidade e tranquilidade dos
moradores, respondeu:
- Hoje faz um
ano que Gilgásio começou a trabalhar como corretor e ainda num vendeu nenhum imóvel...
(imagem Google)Colaboração Hudson Batista Rolim
E nem por isso, Gildásio desistiu....
ResponderExcluirParabéns pela determinação!!
É verdade, Klébia.
ExcluirO querido Gildásio venceu com sua tranquilidade, bondade e determinação...