terça-feira, 17 de abril de 2012

589 - MÃE DE JOGADOR




O meu querido primo Francisco Hildemberg, conhecido como Bega, desde criança se destacou nos campos e quadras de futebol. Da nossa geração não me recordo de outro que se aproximasse dele na habilidade com a bola. Aliás,  mesmo depois dos quarenta anos, ele continua praticando com desevolvura essa saudável e prazerosa atividade esportiva.

         Em meados da década de oitenta, no Bairro Montese, em Fortaleza, no início de uma tarde de domingo, após uma intensa partida de futebol, Bega retornou para casa. O almoço, temperado por deliciosas bolinhas de carne de gado(almôndegas) já fora servido para os demais membros da família. Mesmo assim, a querida e cuidadosa mãe Socorro Costa pôs à mesa a refeição que guardara para o filho.

Com o prato repleto de arroz, feijão e macarrão, o jovem atleta reclamou:

         - Mãe, só tem uma bolinha de carne?

A dona de casa imediatamente replicou com mais uma de suas respostas rápidas e inteligentes:

         - Meu filho, você devia era agradecer por ter uma bola pra você sozin. No campo de futebol também só tem uma bola e ainda é dividida com vinte e dois...


Colaboração: Antônio Alves da Costa Neto
(imagem Google)
         

3 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    É Bega, era bem pior dividir a bola de carne .....

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    1. KKKKKKK...O primo alem de bom jogador sempre foi apetitoso...

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  2. Acho que é de "famia". A irmã dele, a minha cunhada Alana, deixa todo mundo sem tempero. É uma desgraça quando ela é a primeira a fazer o prato.....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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