Em
meados do século passado, no sertão cearense, um candidato a prefeito resolveu
visitar os eleitores das regiões mais distantes do seu município. O político saiu
de casa em casa ouvindo os variados pedidos dos moradores e prometendo atender
a todos. Para não esquecer os compromissos assumidos, o candidato contratou uma
jovem secretária, encarregada do registro das solicitações. Tudo era fielmente
anotado em um grosso caderno.
À
medida que a comitiva eleitoral passava pelas residências, as solicitações dos
moradores se acumulavam. A secretária não descansava. Ao comando do falante
político ela imediatamente escrevia os pleitos nas folhas do caderno:
-
Anote aí que eu preciso providenciar uma dentadura superior pra cumpade Zé – determinava o prefeiturável.
Após
a visita em várias casas, a secretária chamou o candidato em particular e
avisou:
- Dotô, o caderno encheu. Que é que eu
faço agora?
O
político, batendo à porta de outro eleitor, respondeu:
-
Jogue esse no mato e arrume outro.
Colaboração: Carlos Leandro
da Silva (Carlin de Dalva)
(imagem Google)
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