Independentemente
da cultura, do nível social, da religião, da idade, uma das maiores virtudes do
homem é a polidez. No entanto, os tempos modernos de competição e de correria,
sobretudo nas grandes cidades, tendem a desmerecer a gentileza e a esquecê-la
como atributo indispensável para a vida em sociedade.
Em
Várzea Alegre, no sertão cearense, um experiente trabalhador, de alcunha Têia Quebrada, especializou-se no duro
ofício de talhar rochas e transformá-las em paralelepípedos, usadas nos
passeios públicos como pedras de calçamento.
Certo
dia, o simpático Gean Claude passeava pelo centro da cidade quando foi abordado por um bêbado. Tratava-se do velho e conhecido Têia Quebrada. Carregando um saco nas costas com as ferramentas usadas
na dura tarefa de moldar pedras, o trabalhador,
com sua gagueira habitual, fez um
irrecusável pedido a Gean:
-- O
si-si-sinhô tem um real de-de-desocupado?
Colaboração: Gean Claude Alves de
Holanda
(imagem Google)
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