Na década de oitenta, em Várzea Alegre, no bar de Zé Caetano, não faltava uma rodada de “Fó e Bata”, jogo de baralho preferido pelos frequentadores do local.
Certo dia, a sorte nas cartas não acompanhou João de Dora. O azar do barbeiro devia ser por conta de uns curiosos – chamados perus - que rodeavam a mesa do jogo. Porém, Chico Bode, outro jogador, não foi afetado, pois ganhou todas as partidas.
Depois de perder todo o dinheiro apurado na barbearia, João de Dora jogou as cartas na mesa, coçou a cabeça, e, com sua voz arrastada, lamentou:
- É danado! Além de ter alisado inda tá chuveno. Cuma é que eu vou pra casa agora?
Em meio aos estrondos dos trovões, o sortudo Chico Bode disse:
- Pelo meno você num móia o dinheiro...
Colaboração: Carlos Leandro da Silva(Carlin de Dalva)
(imagem Google)
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