Em
um fim de tarde, na década de oitenta, em Várzea Alegre, um grupo de ciganos
bateu à porta da residência do mecânico de automóveis Luiz de Marechal, na Rua Doutor Leandro, via pública também conhecida como Rua da Baixa ou Rua do Juazeiro.
Luiz,
ainda com a roupa suja de graxa, foi à calçada para observar o que acontecia. Uma
das ciganas, vestindo roupas coloridas, aproximou-se, segurou a mão do
varzealegrense e propôs:
- Por apenas cinco cruzeiros eu leio sua mão e adivinho o seu futuro...
Luiz
olhou com desconfiança para a cigana e provocou:
-
Acertar o futuro é moleza. Num dá nem
pra conferir. Dou o dobro é se você adivinhar o meu passado.
(imagem Google)
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