sexta-feira, 23 de outubro de 2009

96 - CONTROLE DE QUALIDADE




        Em pouco tempo as tevês digitais invadirão definitivamente os lares brasileiros. Os especialistas defendem que a nova tecnologia trará inúmeras vantagens. Além de melhor imagem e som, os telespectadores poderão interagir com a programação e ainda acessar a internet. Todas essas novidades obrigarão a tevê a reinventar seus programas e certamente forçarão a publicidade a iniciar um novo ciclo.

        Desde o surgimento em meados do século passado, o revolucionário mundo televiso já passou por várias transformações. Ao longo do tempo, o telespectador foi se tornando mais independente na escolha dos canais, sobretudo com o surgimento dos cômodos controles remotos.

        Mas no começo era complicado até a troca de canal. Para não forçar a dura e barulhenta chave de mudança da tevê, na década de setenta, na casa de meu tio João Gonçalves Costa, havia um modo diferente de intervir na programação.

       O nervoso João Fosquin não suportava assistir a algumas propagandas, mesmo a premiada aparição do “Bombril e suas mil e uma utilidades”. Para evitar um surto descontrolado, Maria Amélia e Fátima ficavam atentas no intervalo e jogavam um lençol sobre o aparelho de TV quando surgia uma propaganda que feria os nervos do seu querido pai.


(imagem Google)

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