sexta-feira, 30 de outubro de 2009

98 - DIRCEU ÁLVARES CABRAL






         Minha avó Maria Amélia lecionou por algum tempo na escola São Vicente, em Várzea Alegre. Sempre nas datas cívicas, a esforçada professora trazia para a modesta escola a cúpula da conferência que mantinha o educandário.
 
        No início da década de sessenta, em uma semana da Pátria, os membros da instituição filantrópica foram mais uma vez convidados a participar do evento na escola. Ali estavam várias personalidades, entre as quais Miguel Delfonso, Zé Sobrinho e Dirceu de Carvalho Pimpim, este último pai da professora e abastado dono de usina de algodão e de várias outras propriedades do pequeno município do sertão cearense.
 
        Com todos reunidos, a dedicada professora resolveu demonstrar aos convidados o conhecimento de seus alunos. Para começar a sabatina chamou o menino Líncoli Matias para frente da sala e perguntou:
 
         - Líncoli, quem descobriu o Brasil?
 
        Olhando para o homem mais importante e rico que conhecia, o ingênuo garoto disse:
 
        - Dona Maria, num foi seu Dirceu ?



(imagem Google)

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