Helena, uma conhecida personagem das ruas de Várzea Alegre, apresentava transtornos mentais que dificultavam seu entendimento sobre o mundo, inclusive a respeito dos riscos que a vida moderna apresenta.
Certa tarde, na década de 80, pela área urbana da movimentada rodovia do algodão, na altura da rua do capim, Helena caminhava despreocupadamente pelo meio da pista de asfalto. Ao ver a arriscada cena, uma atenta moradora, temendo grave atropelamento, alertou:
- Helena, sai do mei da pista, cuidado com o Crateús*.
A caminhante, com ar de repulsa, deu uma rabiçaca* e falou:
- Nan...Ele sabe qu’eu sou operada...
* Conhecida empresa de ônibus que há muito tempo circula com rapidez pelas estreitas rodovias do interior cearense.
*No dicionário cearês significa virar o rosto violentamente em sinal de desprezo. (http://www.dicionarioceares.50webs.com/r.html)
(imagem Google)
Não adianta, todas as vezes que leio algum causo da Pedra, fico imaginando (e rindo) se você estivesse me contando... hihihi. Sempre morro de rir! Beijos, meus.
ResponderExcluiré essa história estava e a mãe dele conversando e lembrei dessa personagem folclórica de nossa cidade, morei muitos anos vizinho a ela, uma das filhas dela tem um filho com um primo do meu avô, helena era uma figura
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