quarta-feira, 13 de outubro de 2010

260 - SORTE NA CHUVA





          Na década de oitenta, em Várzea Alegre, no bar de Zé Caetano, não faltava uma rodada de “Fó e Bata”, jogo de baralho preferido dos freqüentadores do local.

          Certo dia, a sorte nas cartas não acompanhou João de Dora. O azar do barbeiro devia ser por conta de uns curiosos – chamados perus - que rodeavam a mesa do jogo. Porém, Chico Bode, outro jogador, não foi afetado, pois ganhou todas as partidas.

          Depois de perder o dinheiro apurado na barbearia, João de Dora jogou as cartas na mesa, coçou a cabeça, e, com sua voz arrastada, lamentou:

          - É danado! Além de ter alisado inda tá chovendo. Cuma é que é vou pra casa agora ?

           Em meio aos estrondos dos trovões, o sortudo Chico Bode disse:

            - Pelo meno você num móia o dinheiro...



Colaboração: Carlos Leandro da Silva(Carlin de Dalva)

(imagem Google)

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk E, prá completar, só faltava um raio lhe cair à cabeça ..... kkkkkkkkkkkkkk
    Falando em jogo... Quando morava em Fortaleza, Ropim, Darlan, Jacó e Chico Frutuoso eram meus vizinhos e, quase toda noite na casa deles tinha uma rodada de fó e bata. Os donos da casa e os jogadores, Morais, Pirocha, Manin e, outros do mesmo naipe... "brigavam" tanto, aff!! kkkkkk Só se ouvia os gritos - eram só conversando...kkkkkkkkkkkkkkkkk
    Bons tempos !!!! Quero aproveitar e mandar um beijo a Ropim, Darlan, Jacó e Chico, meus eternos vizinhos .....

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