segunda-feira, 8 de novembro de 2010

272 - SEM A FARTURA DO PRÉ-SAL




          Minha avó materna Maria Amélia deixou para os seus descendentes exemplos de solidariedade, otimismo e também de muita economia. Com os parcos proventos de professora ela pagava as despesas normais da casa e ainda mantinha reservas para socorrer um parente ou amigo em dificuldade.

           Nos anos oitenta, em Fortaleza, saudosa época em que morei com minha querida avó, certa manhã escutei um barulho estranho vindo da cozinha. Ao chegar próximo ao fogão me deparei com uma cena bizarra e nada recomendável. Gilza, funcionária da casa, açoitava violentamente o tambor de gás com um chileno. Parecia cena de tortura no temível e desumano “pau-de-arara”, com o infeliz recipiente apanhando e agonizando de cabeça para baixo.

          Assustado com a perigosa atitude eu perguntei à paciente empregada:

           - Gilza, o que é isso? O que foi que esse pobe fez?

           - Já disse que secou. Mas Dona Maria quer que eu tire à força um resto de gás que tem dento do tambô

(imagem Google)

5 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Dona Maria Amélia e as dela.... Vez por outra recorro a uma frase dela: O decote do vestido ficou grande!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. essa foi boa eita empregada aprumada kkkkkk

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  3. Isso é seguir à risca as ordens da patroa..KKK Ei Klébia essa do decote é qual??? Deixei de ler algumas... Um dia vou ler todas... Faltam poucas... Acho que invadiram meu orkut, então tô of por enquanto..Fatinha Gregório

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  4. http://pedradeclariana.blogspot.com/search?q=gola+do+vestido

    Fatinha, taí o causo do decote... É mais uma das dela, muito boa!!
    Beijos..

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  5. A pobre Gilza seguiu a risca o ditado que diz: manda quem pode e obedece quem tem juizo. E como a patroa lhe incubiu um dever ela só tinha que cumprir nem que pra isso tivesse que açoitar o pobre do butijão, que apanhava sem saber pq.

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