Na metade do século passado, Maurício e Pedro, bem jovens, saíram da pequena Várzea Alegre para estudar em Fortaleza. Os dois foram levados pelo irmão José Fiúza Lima, Zezé, que já estudava e trabalhava na capital alencarina.
Acostumados com a vida simples do aprazível sítio Varas, onde nasceram e cresceram, os irmãos varzealegrenses, principalmente Maurício, estranharam a rotina da cidade grande. Hospedado em uma pensão no centro da capital, todo o tempo que ali passou, Maurício sonhava com a tranqüilidade matuta do seu pacato sertão.
Certo dia, na pensão, Maurício foi indagado porque ainda não vestira a camisa nova de linho que ganhara de presente em Fortaleza. Sem esconder o desejo de voltar para sua terra natal, com brilho nos olhos, falou:
- Só vou usar essa camisa em Várzea Alegre. Aqui na Fortaleza ninguém vai nem reparar que tou de roupa nova.
Colaboração: Ana Souza Cassundé (tia Anísia)
(imagem Google)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMaurício, eu sou igual a "tu".... Não vejo nada de bom nessa europa.... "Num" troco pela minha rajalegre nem por muito dinheiro...kkkkk E prá quê roupa nova, heim???? kkkkkkkkkkkk O povo nem repara..... kkkkkkkkkkkkkkk
Flavinho, se vc tiver um tempo pra conversar com a mamãe vai encontrar muitos "causos" interessantes, pense que a velhinha sabe de muita história. Abraço. Eduardo Cavalcante
ResponderExcluirComo é verdade e saudosa esta história!!!
ResponderExcluirAgora lembrei de quando minha mãe nos vestia com uma roupa nova, comprada lá em Vandir, na época da Festa de São Raimundo, e quando chegávamos na rua, encontrávamos tantas pessoas com a mesma roupa, que dava prá formar um time de futebol.
kkkkkkk...roupa nova...isso me reporta a minha infância, quando era festejo de nossa senhora do rosário e o papai comprava logo uma peça do mesmo tecido pra fazer roupa pra todos... depois que fiquei mocinha morria de vergonha...rsrsrsrs!!!!
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