São Paulo se tornou conhecida como a cidade
que não para, nunca dorme. A fama de locomotiva do Brasil cresceu porque há muitos anos suas máquinas funcionam, trabalham e produzem
vinte e quatro horas por dia, durante toda a semana.
Certa manhã tranquila de segunda-feira, em Várzea Alegre, Nogueira
Gibão, Vicente de João de Pedin, Chagão, Zé de Mundin Gonçalo
e Lourival Manga Mucha
conversavam na calçada do bar de Buzuga
no Sanharol, animado ponto de encontro da pequena e acolhedora cidade cearense.
Cada um do grupo já passara no mínimo uma temporada trabalhando na grande São
Paulo e o descontraído papo girava em torno da preguiçosa segunda-feira,
primeiro dia útil da semana. Lembravam a dificuldade para acordar com o frio e
a ressaca e encarar logo cedo as linhas de montagens das fábricas do sudeste.
Lourival, operário aposentado após muitos anos de trabalho no ABC paulista, perguntou:
- Nogueira, por que você num
quis mais morar no São Paulo?
Após virar um copo de cachaça, Nogueira, com uma afirmação simples, manifestou sua impressão sobre a terra da garoa:
- Nan, Lourival. Nunca
vi um lugar pra ter tanta segunda-feira.
Colaboração:
Antônio Alves da Costa Neto
(imagem Google)
Flavin, ele descreveu SP direitnho...kkkkkkkkkkkkkkkkkk
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