Quando
criança, nas férias em Fortaleza, um dos meus divertimentos prediletos era
contar os carros que passavam pela rua onde morava minha querida avó Maria
Amélia.
Todo
aquele movimento da cidade grande me impressionava. Até porque, naquele tempo, transitavam
poucos veiculos automotores pelas ruas de paralelepípedos da minha pequena
cidade natal, Varzea Alegre.
Na mesma época, chegou do calmo interior cearense uma moça
simples para trabalhar na casa da minha avó. Também pouco acostumada com o intenso trânsito, a jovem varzealegrense
permanecia horas na frente da residência, só observando os carros passarem pela
Barão de Aratanha, movimentada rua de mão única da região central da capital alencarina.
Após vários dias da sua chegada, acompanhando
o constante fluxo pela importante via, com os veículos sempre no mesmo sentido, a jovem e acanhada moça
perguntou à patroa:
- Do’Maria,
pradonde todo esses carro vão que nunca
volta?
(imagem Google)
Curioso mesmo aquela intensa frota trafegando na Barão de Aratanha.dava pra ela se assustar mesmo!kkkkkkk
ResponderExcluirantonio costa