quinta-feira, 22 de março de 2012

575 - ACORRENTADA




Há vários anos, em uma cidade brasileira, policiais conduziram um homem de meia-idade a uma delegacia por manter a jovem esposa em cárcere privado. A prisão aconteceu  após os vizinhos denunciarem que o indivíduo sempre que saía para o trabalho deixava a pobre mulher acorrentada no quarto da casa.

O delegado recebeu o algemado preso na sala de interrogatório e disse:

-  Bonito, né? Está gostando das mãos presas por algemas? Por que o senhor cometeu uma barbaridade dessa com sua esposa?

Mesmo sem justificar a brutalidade, o interrerogado então a contar a supreendente história, posteriormente confirmada pela própria encarcerada:

- Dotô, eu sou mestre de obra. Descobri que a muié tava me traino. Aí, pra ela não saí nem receber ninguém eu gradiei a casa toda.  Passei a trabaiá tranquilo pois deixava ela trancada dento de casa e levava as chave dos cadeado.  Mas os vizin continuaram a me alertar. Num era possível pois botei grade até nos balanci do banheiro. Resolvi outa incerta. E num é que a muié continuava me chifrando. Flagrei ela de quatro e com o traseiro encostado na grade da área de serviço. E o caboco do lado de fora, em pé, se apoiando nas grade e fazeno o serviço. Daí foi o jeito, dotô.


(imagem google)

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