No
final do século passado, em uma pequena cidade do sertão nordestino, um antigo morador
instalou uma modesta venda de cocada na calçada da agência local do banco Bradesco.
Depois
de algum tempo, por conta do grande movimento de clientes na porta da única casa
bancária do município, o comércio de doces típicos progrediu.
Certo
dia, observando o crescimento do pequeno negócio, um amigo se aproximou da banca
e falou para o vendedor de doces:
- Tenho
uma proposta pra você ganhar muito mais. Me arrume cem conto emprestado que eu pago cento e cinquenta no mês que vem.
O modesto
vendedor respondeu:
- Dá não. Num posso quebrar o acordo.
- Que
acordo? – insistiu, o amigo.
Sabendo
da fama de mau pagador do conterrâneo e percebendo o claro oportunismo da proposta, o
perspicaz ambulante explicou:
- Acertamo com o dono do banco pra mode um não atrapaiá o negócio do outo.
Ele num vende cocada e eu num empresto dinhêro.
(imagem Google)
Colaborador: Carlos Leandro
da Silva (Carlin de Dalva)
kkkkkkkkkk O bom negociador é aquele que é capaz de perceber o resultado antes do início. E a desculpa encontrada foi sensacional! Bom demais.
ResponderExcluirTão boa que dava para o vendedor ser o dono do banco. Abraços, Assim.
ExcluirOi Flavim: estou sempre de olho nesta pedra e essa cocada foi muito bem trabalha,tem todos os ingredientes para uma boa risada.
ResponderExcluirLuiz, sua visita e comentários nos alegra sempre. Abração.
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirTem muito negócio "atrapaiado" por aí .....
Tem demais, Klébia. Abração....
ExcluirEsses caboclos do sertão são inteligentes.. hehehe
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