Quando
criança, eu adorava brincar pelas tranquilas ruas de Várzea Alegre. Correndo livremente
pelas calçadas e becos da pequena cidade cearense, com os pé descalços pisando
os lisos e desgastados paralelepípedos, jogava bola e participava de muitas outras
atividades ao ar livre. Minha mãe não se preocupava, pois sabia que naquela
época não havia qualquer risco fora de casa.
Outros colegas mal saíam de suas residências para acompanhar nossas brincadeiras, a
mãe logo acabava com a alegria deles, soltando
os pulmões pela janela:
-
Meninnoooooo, sai da rua. Tá
na hora de dormiiiiir...
Nas
regiões amazônicas as crianças também curtem seus espaços e cenários para se
divertir e viver intensamente a bela fase da infância. Parte da população
ribeirinha vive em palafitas, andando sobre estreitas pontes de madeira. Costuma-se
dizer que, em alguns municípios, como o Afuá, a Veneza Marajoara, a mãe vai à janela e grita pelos filhos que, na
maré baixa, brincam no leito seco e enlameado do rio:
- Pequeeeeeno, sai debaixo da rua e vem pra casa....
(imagem Google)
Quantos Brasis!!!
ResponderExcluirLindo e maravilhoso Brsail, cheio de histórias...
E Pedra de Clarianâ trazendo até nós!