domingo, 10 de março de 2013

729 - O PARQUE DE ZÉ JULIO



A magia dos parques de diversões encanta o público infantil e adolescente há muito tempo. No Brasil, há indícios do surgimento desses conjuntos de brinquedos no período compreendido entre final do século XIX e início do século XX. Naquela época os equipamentos não possuíam a sofisticação e os efeitos que apresentam nos dias atuais.  



Em meados do século passado, em Várzea Alegre, José Júlio Alves oferecia diversões em canoas, carrosséis e outros modestos brinquedos, que eram movidos pela força dos usuários ou do próprio dono. 


Certa vez, na década de 1970, eu e meu primo Sérgio Ricardo, inspirados no famoso empreendimento de Zé Júlio, decidimos montar um parque no muro da saudosa casa da Rua Duque de Caxias. 


O primeiro e único brinquedo instalado consistia numa tora de pau com um furo no meio, que, ficado em uma base também de madeira, girava em círculo e ainda fazia movimento de cima para baixo, como uma gangorra.


Naquele tempo nosso carrossel se resumia a esse brinquedo radical que nos permita girar e multiplicar as fantasias de criança. Na rua, outros garotos nos abordavam e indagavam:


- Sergin, o Galamarte vai funcioná hoje?



(imagem Google)

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