A
magia dos parques de diversões encanta o público infantil e adolescente há
muito tempo. No Brasil, há indícios do surgimento desses conjuntos de
brinquedos no período compreendido entre final do século XIX e
início do século XX. Naquela época os equipamentos não possuíam a sofisticação
e os efeitos que apresentam nos dias atuais.
Em
meados do século passado, em Várzea Alegre, José Júlio Alves oferecia diversões
em canoas, carrosséis e outros modestos brinquedos, que eram movidos pela força
dos usuários ou do próprio dono.
Certa
vez, na década de 1970, eu e meu primo Sérgio Ricardo, inspirados no famoso empreendimento
de Zé Júlio, decidimos montar um
parque no muro da saudosa casa da Rua Duque de Caxias.
O
primeiro e único brinquedo instalado consistia numa tora de pau com um furo no
meio, que, ficado em uma base também de madeira, girava em círculo e ainda fazia
movimento de cima para baixo, como uma gangorra.
Naquele
tempo nosso carrossel se resumia a esse brinquedo radical que
nos permita girar e multiplicar as fantasias de criança. Na rua, outros garotos
nos abordavam e indagavam:
- Sergin, o Galamarte vai funcioná hoje?
(imagem
Google)
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