Os modernos especialistas ensinam que é fundamental conhecer o perfil do devedor para que a abordagem e a cobrança sejam a mais produtiva possível.
Em Várzea Alegre, sertão cearense, na década de 1980, o corretor de algodão Antônio Ulisses também fazia experiências com os seus devedores. Sentados na calçada alta do escritório, o corretor e o ferreiro Chico Basil, durante todo o dia, observavam o movimento de pessoas pela Rua dos Perus. Quando por ali passava algum devedor do escritório, o corretor, sentado na sua cadeira de balanço, dizia ao inseparável amigo:
- Chico, olha só quem tá passando aí. Me deve algodão da safra de 77. Veja se ele lembra da conta e olha pra mim...
Com a visão de seu olho sadio, Chico Basil acompanhava toda a caminhada do devedor pela outra calçada da rua. Só quando perdia o mau pagador de vista, o irreverente ferreiro falava ao ansioso corretor:
- Eita, seu Antôi, bote essa conta no cofre das almas. O veaco subiu a ladeira assubiando e não espiou pra você nem com o rabo do oi.
Colaboração: Jonas Moraes
(imagem Google)
Obrigada pela passagem pelo blog. Respondi por lá o negócio da "bunda".
ResponderExcluirMaaaaas, quer saber? CRESCE QUILÔMETROS!
kkkkkkkkkk
;)
O que é a psicologia moderna sem o olhar da experiência popular e de um bom observador????
ResponderExcluirPra que Luria, Wundt ou Freud???? KKKKKKKKKKK Um bom observador diz tudo!!
Será se tem as marcas da cadeira de Antônio Ulisses naquela calçada?
ResponderExcluirAbraços e Parabéns, como sempre cômico e real.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEsse cofre das almas é igual ao caderno de mãe, lá do bar...kkkkkkkkkkkkk
No cofre das almas e com certeza pra pagar no "dia de são nunca"...kkkkkkk.
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