sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

314 - BODE MAGRO


         Dias atrás, em Várzea Alegre, interior cearense, acompanhei o meu tio José Macedo de Santana em visita ao ferreiro Francisco Basil de Oliveira. Com oitenta anos recém completados e se tratando de insuficiência renal, Chico Basil, como conhecido, continua contando histórias com sua peculiar irreverência.

         No decorrer da animada conversa, em sua modesta casa, sem se queixar do sofrível tratamento, o velho ferreiro explicou com suas simples mas eloquentes palavras como se dava o processo artificial de filtragem e depuração do seu sangue.

         Vendo Chico sem camisa, ainda mais magro por conta da restrição alimentar, o amigo de vários anos comentou:

         - Chico Basil, você com peso de bode magro.

         Imediatamente, o extrovertido ferreiro recordou:

         - Macedo, é porque você não conheceu mãe. Ela era tão maga que passava uma chuva grossa, sem se moiá, debaixo de um fi de energia.


(imagem Google)

5 comentários:

  1. kkkkk...isso é que é ser magra. Credo...Abraços.

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  2. Flavim,Chico Brasil é um baú de humor.Não tinha um papo mais agradável com a dupla Chico-Ulisses

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  3. CHICO BASIL JA CRAVOU SEU NOME NA HISTORIA DO FOLCLORE VARZEALEGRENSE,OBRIGADO FLAVIO POR DEIXAR AS HISTORIAS DE CHICO,DE PAPAI E TANTOS OUTROS IMORTALISADAS NO PEDRA DE CLARIANÃ

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  4. É Flavime ,e eu aqui chorando de da risadas
    com mais essa do Chico.
    Um abraço.

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