No início do século passado, como em todas as pequenas cidades, Várzea Alegre vivia em completo isolamento. Os velhos e tradicionais hábitos só sofriam abalo quando alguns raros visitantes traziam novidades da moda ou do comportamento.
Na década de vinte, minha avó Maria Amélia e suas amigas se impressionaram com uma jovem que chegara de Fortaleza. Além de usar belas roupas e calçados modernos, a moça andava de uma forma nunca vista pelo interior cearense.
Não tardou para que minha vó e todas as amigas copiassem a original maneira de caminhar da visitante. Rosa Gonçalves, conhecida como “Dosa”, ao ver sua filha com uns passos estranhos, perguntou:
- Maria Amélia, por que você tá andando assim?
- Mamãe, agora na capital as moças andam desse jeito. A senhora não viu a menina que veio de Fortaleza?
- Minha filha, aquela moça levou uma queda da rede e ficou manca. Cachinga desde pequena.
Colaboração: Terezinha Costa Cavalcante
(imagem Google)
Muuuuiito boa... Na minha adolescência a gente tinha essa mania mesmo... Agora, cachigar , não... Outra palavra que há muito não ouvia...
ResponderExcluirgostei do cachingado.Um abraço.
ResponderExcluirParabéns pelo blog, é sempre bom ler "causos" engraçados na Net. Um abraço, Roberto. PS.: convido-o a conhecer o meu blog: www.betocarva.blogspot.com
ResponderExcluirolha que um belo "cachngado" tem lá seu charme, kkkkk...Mas essa foi ótima.Parabéns e abraços.
ResponderExcluirMuito boa, Flavim. (chorando de rir). Glória
ResponderExcluirMuito bom, dotô Flavim. Eu também tenho dois pés em Várzea Alegre: Meu pai! Minha Mãe é de Cariús e eu sou tia do Gean e do Airton de Senhor! Será um prazer ter a sua visita no Blog:artemisia palavras palavras
ResponderExcluirEssa foi uma das melhores. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir