Por muitas décadas do século passado o próspero empresário Dirceu de Carvalho Pimpim trabalhou como usineiro de algodão em Várzea Alegre. Com a mesma desenvoltura, também desempenhou atividades na agricultura e no comércio da região centro-sul cearense.
Certo sábado, em seu antigo escritório da Rua Major Joaquim Alves, onde também praticava a agiotagem, compareceu um cidadão e lhe pediu quinhentos mil réis emprestados.
O Coronel Dirceu precisava de um prazo para colher informações sobre a capacidade de endividamento e de pagamento do novo cliente. Cauteloso, o comerciante combinou:
- Passe na segunda que o dinheiro já vai tá trocado.
No dia avençado o interessado não veio, retornando ao escritório somente na quarta-feira. Como nesse intervalo descobriu a fama de mau pagador do cliente, o empresário, sem constrangimento, negou o empréstimo, dizendo:
- Se pra pegar o dinheiro você atrasou dois dia. Avali quando fosse pra resgatar a promissória.
Colaboração: Paulo Danúbio Carvalho Costa
(imagem Google)
esse sabia das coisas, por esse era um grande comerciante
ResponderExcluirrsrsrsrsrs sempre com uma das boas... E num e que pra um bom entendedor um atrasinho basta?rsrsrsrs
ResponderExcluirEle usou a perspicácia e a esperteza dos nordestinos, grande...rsrsrsrsrs. Abraços.
ResponderExcluir