O varzealegrense Inácio Gonçalves da Costa, Inacin, morador do sertão nordestino, adorava chuva e possuía um pluviômetro em sua casa. Tamanha era sua fixação com o período chuvoso, que, na sua loja, no centro da pequena cidade cearense, além dos registros pluviométricos, expunha na parede um cacho de arroz de cada safra.
Em certo ano da década de 70, já no mês de março, o inverno não ia muito bem. Todos ansiavam por uma boa chuva para molhar as terras secas do município, especialmente as das várzeas do Riacho do Machado, onde havia grandes plantações de arroz.
Certa manhã, após uma noite de chuva, quando Inacin chegou para abrir sua loja, vários amigos já o esperavam na calçada do estabelecimento para conferir a quantidade de água que molhara o município. Inacin, abrindo a porta do comércio, com satisfação latente, disse:
- A chuva foi muito boa. quarenta e cinco milímetro.
Um agricultor e pecuarista, vendedor de leite, pessimista quanto ao período invernoso, comentou:
- Inacin, eu nun acredito. Você butou água nesse seu pluviômetro.
O baixinho comerciante, em mais uma de suas espirituosas respostas, mencionando o boato corrente de que o pecuarista misturava água ao leite de sua propriedade, imediatamente retrucou:
- Eu boto mas num vendo.
Colaboração: Geórgia Maria Batista Sátiro
(imagem Google)
Inacin é ótimo..kakakaka
ResponderExcluirEssa me lembrou da mulher de um produtor rural, quando comecei a perguntar pela quantidade de boi que possuia, a mulher alertou: Zéeeee olha o imposto!
ResponderExcluirHummmmm, Boa essa...isso é que dá tecer comentários irônicos....kkkkkkk.
ResponderExcluir=D
ResponderExcluirCoitado isso foi com o meu tio Raimundo Leandro.Num era bruto.kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir