Mesmo claramente proibida, a doação de objetos e dinheiro pelos candidatos durante as campanhas ainda contamina bastante o processo eleitoral brasileiro.
Na segunda metade do século passado, um candidato a vereador da cidade de Várzea Alegre decidiu distribuir óculos de grau para os seus eleitores. Sem o necessário exame oftalmológico, o eleitor escolhia seus óculos em meio a vários guardados dentro de uma caixa.
Certo sábado, na pacata cidade cearense, na casa do candidato, depois de testar alguns de graus diferentes, um modesto cidadão encontrou os óculos que lhe serviam. Porém, ao final da conversa, firmado o compromisso do voto, por engano o aspirante à vereança entregou outro.
Logo depois, já usando o novo pincenez*, o satisfeito eleitor seguiu direto para a feira. Ao passar em uma pequena bodega se abaixou, meteu a mão em um saco de gergelim, olhou para as sementes e perguntou ao proprietário do comércio:
- Me diga a cuma é o quilo dessa fava?
* palavra francesa que significa óculos sem haste em que uma mola prende ao nariz, mas usada no Ceará como sinônimo para todos os tipos óculos.
Colaboração: Antônio Alves da Costa Neto
(imagem Google)
Parece que além de "míope" era abestado!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,num da trabalho ainda ter ganhado o voto do eleitor.
ResponderExcluirMuito legal esta história dos óculos.
ResponderExcluirBastante interessante a história do candidato - Geraldo
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk....Isso foi proposital, era pra ele enxergar muito bem na hora de votar.
ResponderExcluirPerdeu foi o voto..kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEra bem feito que caísse era num boeiro... Quem vende o voto merece é o PIOR... Ô raça prá eu repudiar !!!!!
esse ai vai continuar cego pelo resto de sua vida pois quem vende o voto de fato não enxerga nada.
ResponderExcluirNa minha opinião político é que tinha de usar tais óculos, para enxergar os eleitores com tamanha grandeza.
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