Meu
querido primo Eduardo Souza Cavalcante, professor em Fortaleza, costuma ir ao supermercado
duas a três vezes por semana e, como se cumprisse um ritual, sempre para o seu
veículo no mesmo lugar do estacionamento, próximo a um posto de vigilância.
Em
certo sábado, após uma estressante semana de trabalho, Eduardo foi mais uma vez
às compras. Concluída a tarefa, voltou para onde costumeiramente estacionava o
carro, trazendo nas mãos várias sacolas cheias de frutas, verduras e outros
produtos adquiridos. Porém, ao olhar para o estacionamento não encontrou o seu
veículo. Bateu um enorme desespero, pois com certeza fora mais uma vítima do
comum furto de automóveis.
Imediatamente
Eduardo acionou a vigilância do estacionamento, procurou o gerente do supermercado
e ligou para a polícia. Foi o maior alvoroço. Revoltado, o professor andava de
um lado para outro com o telefone celular no ouvido, esbravejando que processaria
a rede de supermercados por não garantir a incolumidade do seu patrimônio.
Felizmente,
tudo foi resolvido, mas Eduardo preferiu passar um tempo sem fazer compras no
supermercado onde ocorreu o lamentável episódio. Até que um dia resolveu voltar
ao lugar. Ao chegar no estacionamento deu de cara com o mesmo vigilante do dia
da subtração do carro. O empregado, com sorriso irônico, lembrando da confusão
causada pelo professor, cumprimentou o encabulado cliente, dizendo:
-
Bom dia. Hoje o sinhô veio no seu
carro ou no da sua esposa?
Colaboração: Eduardo
Souza Cavalcante
(imagem Google)
Flávim, esqueci completamente q tinha saído no carro da Sejane. O pior foi q quando voltei no supermercado tempos depois estava de boné e óculos escuros pra não ser reconhecido mas não teve jeito.
ResponderExcluirAbraço