segunda-feira, 26 de novembro de 2012

681 - SUSTO NO SUPERMERCADO




Meu querido primo Eduardo Souza Cavalcante, professor em Fortaleza, costuma ir ao supermercado duas a três vezes por semana e, como se cumprisse um ritual, sempre para o seu veículo no mesmo lugar do estacionamento, próximo a um posto de vigilância.

Em certo sábado, após uma estressante semana de trabalho, Eduardo foi mais uma vez às compras. Concluída a tarefa, voltou para onde costumeiramente estacionava o carro, trazendo nas mãos várias sacolas cheias de frutas, verduras e outros produtos adquiridos. Porém, ao olhar para o estacionamento não encontrou o seu veículo. Bateu um enorme desespero, pois com certeza fora mais uma vítima do comum furto de automóveis.

Imediatamente Eduardo acionou a vigilância do estacionamento, procurou o gerente do supermercado e ligou para a polícia. Foi o maior alvoroço. Revoltado, o professor andava de um lado para outro com o telefone celular no ouvido, esbravejando que processaria a rede de supermercados por não garantir a incolumidade do seu patrimônio.

Felizmente, tudo foi resolvido, mas Eduardo preferiu passar um tempo sem fazer compras no supermercado onde ocorreu o lamentável episódio. Até que um dia resolveu voltar ao lugar. Ao chegar no estacionamento deu de cara com o mesmo vigilante do dia da subtração do carro. O empregado, com sorriso irônico, lembrando da confusão causada pelo professor, cumprimentou o encabulado cliente, dizendo:

- Bom dia. Hoje o sinhô veio no seu carro ou no da sua esposa?


Colaboração: Eduardo Souza Cavalcante

(imagem Google)

Um comentário:

  1. Flávim, esqueci completamente q tinha saído no carro da Sejane. O pior foi q quando voltei no supermercado tempos depois estava de boné e óculos escuros pra não ser reconhecido mas não teve jeito.
    Abraço

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