No
final da década de oitenta, no mês de junho, os jovens varzealegrenses Maurício
Bezerra e Luiz Diniz Júnior foram participar da movimentada Festa do Chitão na vizinha cidade do
Cedro. Para surpresa e alegria dos rapazes, logo que chegaram na pequena cidade
cearense conseguiram a simpatia e a companhia de duas belas jovens do lugar.
Antes
de ingressar no local do evento, os dois rapazes, educamente, indagaram se as
moças desejavam beber algo e elas responderam que aceitariam refrigerante.
Assim, os dois casais se dirigiram ao balcão de uma pequena bodega próxima, e perceberam
a prateleira do modesto estabelecimento repleta de coca-colas.
Como
os disléxicos Luiz Junior e Maurício apresentavam dificuldade na pronúncia e
trocavam algumas letras, especialmente o “c” pelo “t”, nenhum dos dois tomou a iniciativa de pedir a coca-cola. Um olhou para o outro e nada de solicitar o apreciado refrigerante. Passados alguns segundos de
incômodo silêncio, Maurício olhou novamente para a prateleira e se dirigiu ao
bodegueiro:
- O
senhor tem pepsi?
-
Tem não, rapaz. Num tá veno que aqui só vende coca-cola? – respondeu secamente o cansado comerciante.
Aliviados
por não precisar expor diante das paqueras suas dificuldades de pronúncia,
Maurício e Luiz Junior solicitaram quase
ao mesmo tempo:
- Senhor,
então traga duas...
Colaboração: Maurício
Bezerra
(imagem Google)
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