sexta-feira, 19 de agosto de 2011

454 - COMO NOSSOS PAIS




Hoje minha filha mais velha, de apenas 7 anos, me ligou avisando que não precisaria apanhá-la na escola,  tarefa que cumpro com prazer diariamente. Ela  me avisou que já estava em casa pois faltara energia e as aulas do dia foram canceladas. De longe, do trabalho, com certo desapontamento,  eu percebi uma ponta de satisfação na voz alegre no outro lado da linha.

Mas antes que chegasse a conclusões precipitadas sobre o gosto e futuro da minha  esperta primogênita com os estudos lembrei do meu tempo na Escola José Correia Lima e no Colégio São Raimundo Nonato.

Naquela época, em Várzea Alegre, no centro-sul cearense, ainda criança, mesmo com os dissabores e incovenientes da doença, eu adorava amanhecer febril por conta de uma “crise de garganta” ou outra infecção. Ainda deitado na cama, eu escostava a mão no pescoço e, com rouquidão exagerada, dizia:

- Mamãe, eu acho que tou com febre...

Nesses dias de convalescença, além de me livrar das rotineiras atividades escolares, sobrava mais tempo para divertidas brincadeiras. E certamente comeria a deliciosa bolacha Maria com o refrigerante natural Guaraná Champagne.


(imagem Google)

6 comentários:

  1. Lembro que uma vez o muro do José Correia caiu por conta de uma forte chuva, passamos mais de uma semana sem aula, eu achei muito bom. Atualmente sou professor de História na rede estadual e municipal de Fortaleza, uma vez por outra ao chegar nas escolas que trabalho sou surpreendido com a suspensão das aulas por algum imprevisto estrutural ou coisa parecida. Imediatamente lembro da queda do muro do José Correia Lima.
    Eduardo Cavalcante

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  2. Rapaz, a unica vez que a gente tomava um refrigerante era quando tava doente, confesso que apesar da doença era duas grandes satisfação pra mim, refrigerante e faltar aula.rsrsrs..Parabens pela postagem.
    Enio Menezes

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  3. Guaraná Champagne!
    Era o nosso fortificante, natural, com bolacha Cremer Cracker, lá nas Bravas!
    Ainda hoje acho o melhor refrigerante, de garrafinha!

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  4. O remédio pra febre na minha infância era só "AS" e a dupla cream crack com guaraná. Detalhe que o guaraná tinha que ser na temperatura natural do ambiente, rsrsrsrsr.
    como sempre tomava essa mistura quando estava doente, ainda hoje eu tenho gastura do cheiro do "AS" infantil e não gosto muito de guaraná.

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  5. Ei André, reparou que erramos o nome da BOLACHA?
    Era melhor ter escrito Bolacha Maria ou Maizena!
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

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