As
histórias envolvendo o popular corretor de algodão Antônio Ulisses sempre
divertiram os moradores de Várzea Alegre, pequeno e acolhedor município do centro-sul
cearense. E era o próprio personagem que, com inesgotável bom humor, contava diversas passagens de sua vida.
No
final da década de noventa, o viúvo Antônio Ulisses se engraçou por uma bela professora
de uma escola próxima. Diariamente a jovem passava caminhando pelo terreiro da casa do aprazível Sítio Santa Rosa e despertou o coração do solitário coroa.
Crente
de que possuía alguma chance, Antônio Ulisses encarregou Cosme, seu fiel
empregado, de ir no sítio vizinho para observar se a professora mencionava o
nome do apaixonado pretendente. Porém, ao voltar, com seu jeito simples e
caricato, o agricultor Cosme relatou:
-
Seu Ontôi, na frente deu a
muié num triscou no seu nome não...
Mesmo
assim Antônio Ulisses não perdeu as esperanças e continuou a vigiar a passagem da professora. Certa
tarde, sob o sol causticante do sertão, na
estrada, o corretor fingiu acompanhar o conserto em uma cerca de arame farpado só
para que pudesse cumprimentar a jovem quando ela passasse bem ao seu lado. Após
desejar um sonoro bom dia e ser retribuído friamente pela moça, o patrão pediu
ao empregado:
-
Cosme, veja se ela olha pra trás.
O modesto agricultor observou a bela jovem seguir seu caminho e respondeu para o ansioso corretor de
algodão:
-
Seu Ontôi, ela num ispiou nem com o rabo
do ôi...
Esperando um sinal positivo da moça, Antônio
Ulisses insistiu:
-
Nem uma olhadinha, Cosme?
- Só
se ela oiou pelo restrovisor, seu Ontôi – disse
o leal e sincero morador.
Colaboração: Antônio Alves
da Costa Neto
(imagem Google)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk;essa historis foi a pura verdade,a mae dessa moça vendia ovos,pai ia todo dia comprar ovos pra olhar pra ela,la em casa ficou com estoque de ovos tao grande que nem nos consequimos acabar.
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