No
início do século passado, continuando oligarquia iniciada por sua avó
Fidelarina, o coronel Raimundo Augusto Lima comandou por várias décadas a
política da cidade cearense de Lavras da Mangabeira.
Por
enfrentar a poderosa Coluna Prestes e o temido bando do cangaceiro Lampião, o chefe
político se tornou ainda mais temido e respeitado pelo povo de Lavras da
Mangabeira. Suas demonstrações de coragem e disposição atravessaram os limites do
seu município e sua fama se espalhou pelo sertão cearense. Muitas passagens não
possuem comprovação histórica mas habitam o imaginário popular.
Contam
que, na véspera das eleições, Raimundo Augusto recolhia os títulos e votava por seus
empregados. Certa vez, na década de trinta, após mais um escrutínio, o político devolvia os
documentos dos moradores de sua fazenda
quando um dos agricultores indagou:
- Coroné, nós queria saber pra quem nós votamo...
O
poderoso chefe político não respondeu, apenas abriu um pouco o paletó e pôs à
mostra o coldre do seu temido e implacável revólver. Imediatamente, o modesto empregado
recuou:
- Me
adesculpa, Coroné. Tinha mesquecido que o voto agora é secreto, né ?
Colaboração: José Solário
Crispim (Bibi)
(imagem Google)
Flavim eu queria saber se tu vai tar em V-Alegre
ResponderExcluiragora.Vou ficar por lá uns 8 dias, queria contar uma do Fernando, que aconteceu,lá em Lagoas de Panelas. Sabia que ele é vidente?
é uma vergonha, um povo inculto, e esses coronéis aproveitavam da inocência dessa humilde gente, eu tinha pena desse povo, inocente e medo de perder o emprego, a vida e eram manipulado pelos coronéis inescrupulosos, ainda bem que o voto de cabresto acabou, confesso, sei que isso aconteceu mesmo, e fiquei com pena desse personagem que perguntou pelo seu voto ao raimundo augusto
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