A
teimosia, característica comuns aos bêbados, dificulta bastante a convivência
com essas pessoas que exageram no consumo do álcool.
No final
da década de setenta, em Várzea Alegre, no início da noite, sempre nos reuníamos com amigos e
familiares em frente à casa da Rua Duque de Caxias. Nessas ocasiões um
conterrâneo de alcunha Tibito costumava
se aproximar e interromper nossa conversa.
Tímido
e reservado, Tibito se transformava
após ingerir doses de cachaça nos bares
do mercado velho. Exagerando na incoveniência, contando histórias sem sentido, monopolizava
as atenções e não mais passava a palavra a ninguém. A situação se agravava quando pedíamos para que ele permitisse a
continuidade do nosso prazeroso bate papo.
Porém, com o tempo, tio Sérgio, proprietário da casa
descobriu uma maneira de resolver a situação explorando a caturrice de Tibito. Com ar sério, o experiente comerciante se
levantava da cadeira de balanço e ordenava:
- Tibito, eu já vou
entrar em casa mas você num saia
daqui não. Quero que você fique a noite toda aqui na calçada.
O bêbado franzia a testa, e, antes de se retirar,
bufando de raiva, falava:
- Que é ísso seu
Sérgio? Quem manda na mia vida sou
eu. Num fico nem mais um minuto aqui.
(imagem Google)
Muito boa a estratégia... kkkkkkkkkkkk
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