O
costume de roubar a mulher para casar perdurou por
milênios. Se era comum em culturas como a anglo-saxônica também aconteceu no sertão
nordestino até meados do século passado.
Certa
manhã, por volta de 1950, no sítio Canabrava, município cearense de
Grangeiro, um vizinho pediu ajuda ao
agricultor Zé Gregório para localizar a filha que fora roubada na noite
anterior. O pai não consentia com o namoro da moça, por isso o rapaz decidiu
raptá-la.
Depois
de várias horas de intensa e cansativa procura, colhendo pistas e informações
pelo caminho, ao cair da noite finalmente
encontraram a jovem na serra de São Pedro, município de Caririaçu. Como o
pai precisava voltar rápido para dar a boa notícia e findar a angústia da mãe que
permanecera em preces, Zé Gregório se comprometeu a levar a jovem na garupa de
sua mansa burra.
Estranhamente, Zé Gregório só apareceu com a bela moça na manhã seguinte. Com o
argumento de que se perdera no caminho, o agricultor buscou justificar a grande
demora para retornar ao sítio Canabrava.
Ao
ouvir a pouco provável história, o pai da jovem comentou:
- Zé
é uma pessoa muito prestativa. Só que ajeita as coisa por um lado e desmantela por outo.
Colaboração: Francisco
Carlos Pinheiro
(imagem Google)
Tadinho do tio Zé ..... Um "santo"kkkkkkk
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