O livro
O Homem Que Calculava do escritor
brasileiro Júlio César de Mello e Souza, de pseudônimo Malba Tahan, conta as proezas matemáticas de Beremiz, personagem
que habitou a Bagdá do século XVIII.
No
árido sertão cearense, em Várzea Alegre, no final do século passado, “Zelim”
passava pelo Bairro Patos oferecendo seus limões quando foi chamado por um dono
de bar:
- Zelim me dê duas dúzia. Os caba aqui só toma cachaça se tiver limão.
O
conhecido vendedor retirava do cesto os vinte e quatro limões quando o comerciante
reclamou:
- Zelím,
você num soube que guverno baixou uma lei essa semana? Uma
dúzia né mais doze não. Agora é
dezesseis, hômi.
O
vendedor coçou a cabeça e, mesmo
contrariado, refez a conta, separando mais oito limões para o cliente. Ao
receber as frutas, o comerciante perguntou:
- A cuma é ?
O
modesto Zelim vendia uma dúzia da
fruta a três reais. Contudo, com a sagacidade do povo simples do interior, aproveitou
a mudança do governo para recuperar seu prejuízo, e respondeu:
-
Duas dúzia de limão dá certin meia dúzia de real.
Colaboração: Antônio Alves
da Costa Neto
(imagem Google)
Oi flavim estou aqui,suas histórias são boas d+
ResponderExcluirUm abraço do Luiz Lisboa.
Obrigado, Luiz. Sempre muito bom recebê-lo por aqui. Abraços.
Excluiroooba... acho q vou conseguir postar comentários rsrs.. Tentei por várias vezes sem sucessos.. essa vai ser mais uma rsrrss.. Adoro ler na pedra de clarianã!!!
ResponderExcluirConsegui....kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirCândida. Que bom que conseguiu. Blogueiro adora um comentário. Abraços.
ExcluirParabéns Drº!!! Suas histórias sempre brilhantes....adoro!!!
ResponderExcluirMuito obrigado, Leyde. Abraços.
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